História da Dança de Salão
As primeiras danças sociais, como eram chamadas as danças em casais, surgiram no séc. XIV. Eram a base dance (1350-1550) e o pavane (1450-1650), dançadas exclusivamente por nobres e aristocratas. Nos sécs. XIV e XVII a Inglaterra foi berço da contradanse, também só dançada pela Corte.
A popularização das danças sociais deu-se em 1820 através do Minueto, desenvolvendo-se o cotillos e a quadrille. Já no início do séc. XIX ocorreram rápidas transformações no estilo de dançar. O minueto e a quadrille desapareceram e a Valsa começou a ser introduzida nos sofisticados salões de baile. Logo, a polka e, no início do nosso século, o two-step, one-step, fox-trot e tango, também invadem os salões. A dança social passa então a ser chamada de Ballroom Dancing.
As primeiras documentações sobre Ballroom Dancing foram editadas pela Imperial Society of. Teachers of. Dancing. Profissionais ingleses percorreram vários países para encontrar a síntese de cada ritmo, codificando a forma de dançá-los e a maneira ideal de ensiná-los.Foram os ingleses que criaram as primeiras competições, hoje populares mundialmente, com grandes presenças de duplas americanas, canadenses, alemãs, francesas, escandinavas e japonesas.
No Brasil a dança de salão foi introduzida em 1914, quando a suíça Louise Poças Leitão, fugindo da I Guerra Mundial, aportou em São Paulo. Ensinando valsa, mazurca e outros ritmos tradicionais para a sociedade paulista, Madame Poças Leitão não imaginava que iria criar uma tradição tão forte, seguida por discípulos que continuariam a divulgar a dança de salão, entre elas o Núcleo de Dança Stella Aguiar.
No Rio de Janeiro a dança de salão cresceu nas mãos de Maria Antonietta, que, com várias correntes de professores, fazem o nosso bolero, samba no pé e samba de gafieira famosa no mundo todo.
A Dança de Salão no Brasil
No início do século XIX ocorreram muitas transformações nos estilos de dança social. O minueto e a quadrille desapareceram e a Valsa começa a ser introduzida nos sofisticados salões europeus. E já no início do século XX a polka, o two-step, fox-trot e tango, também começam a ocupar espaço nos salões de baile. Os ingleses criam a Ballroom Dancing e a editam através da Imperial Society of. Teachers of. Dancing; trata-se de uma tentativa de codificar todos os ritmos do planeta e a forma de dançá-los.
Ao contrário do indígena, conforme Ellmerich, os negros conviviam com os senhores e aos poucos foi penetrando nos salões de baile. O lundu, que é uma dança vinda de Angola, como foi citado acima, foi uma dessas danças sincopadas, tipicamente africanas, que penetraram os salões dos brancos. São vários os relatos de historiadores que afirmam a presença negra na dança social.
Conforme Ellmerich, nos depoimentos contidos no livro “Ordem e Progresso” de Gilberto Freyre, têm-se o conhecimento que as danças de salão praticadas no fim do século XIX foram a polca, a valsa, a quadrilha, os lanceiros, o xote, e, para finalizar o baile, o galope. Tudo já era bastante contaminado com a influência européia. As moças iam ao baile de carnê onde eram anotados os compromissos para as danças. A etiqueta impunha na época bastante cerimônia no pedido para esta ou aquela dança: o cavalheiro tinha de reverenciar a dama e solicitar a excelência a honra de dançar com ela a próxima valsa ou polca.
Ainda em Ellmerich, ele afirma que Wanderley Pinho em seu livro “Salões e damas do Segundo Reinado” o seguinte:
“ As damas se aperfeiçoavam com mestres entendidos. Luís Lacombe não tinha mãos a medir e multiplicavam-se salões e saraus onde suas discípulas exibiam passos e passos de bem aprendidas graças coreográficas. Os cabeleireiros e os mestres de dança gozavam de grande prestígio e maiores proveitos. Enquanto o danseur se buscava em uma carruagem luxuosamente atrelada e se remunerava bem, o professor de línguas tinha que marchar a pé daqui para ali para lições pagas com usura.” (Ellmerich, p. 121).
“ As damas se aperfeiçoavam com mestres entendidos. Luís Lacombe não tinha mãos a medir e multiplicavam-se salões e saraus onde suas discípulas exibiam passos e passos de bem aprendidas graças coreográficas. Os cabeleireiros e os mestres de dança gozavam de grande prestígio e maiores proveitos. Enquanto o danseur se buscava em uma carruagem luxuosamente atrelada e se remunerava bem, o professor de línguas tinha que marchar a pé daqui para ali para lições pagas com usura.” (Ellmerich, p. 121).
Em 1811, o casal Luís Lacombe chegou ao Rio de Janeiro e anuncia aulas particulares de danças “próprias de sociedade”. O casal ficou e logo mais vieram mais três irmãos para auxiliá-los. Conforme o historiador, os quatro irmãos Lacombe eram todos dançarinos filhos de Louis Lacombe (Lisboa) com Maria Jodes (espanhola).
Mas não vieram somente eles, conforme relatos históricos tiveram inúmeros professores de dança social anunciando no Jornal do Commercio; em 12-10-1840, lê-se no jornal o seguinte anúncio:
Mas não vieram somente eles, conforme relatos históricos tiveram inúmeros professores de dança social anunciando no Jornal do Commercio; em 12-10-1840, lê-se no jornal o seguinte anúncio:
“ Lições de Danças. Tendo chegado a esta corte Philipe Caton e sua mulher, têm a honra de participar ao respeitável público que pretendem dar lições de dança tanto em sua casa como em casas particulares; também darão lições em um ou dois colégios; advertem que ensinam todas as danças de costume e os mais bonitos boleros de sala, minuetos de diferentes modos como se usa em Montevidéu e Buenos Aires...” (ibidem, p. 122).
Conforme nos traz Luis Câmara Cascudo, o casal Caton, na noite de 03-07-1845, dançou no Teatro São Pedro a polca pela primeira vez no Brasil. O sucesso foi tamanho que três dias depois tiveram que abrir curso de polca.
São inúmeros os relatos que afirmam sobre a dança de salão brasileira e como a alta sociedade incorporava os estilos que vinham da Europa sobre os auspícios dos mestres de dança que aqui aportavam para ficar morando indefinidamente.
D. Pedro II, conforme consta, gostava de dançar a polca, a valsa e outras danças da época. A princesa Isabel juntamente com seu marido, o Conde d´Eu, faziam inúmeras festas e bailes no seu palácio.
O maxixe era considerado não só uma dança de negro como também de canalhas conforme nos traz Ellmerich; portanto não se dançava o maxixe em casas de família.
Texto do site: http://www.clertonvieiraproducoes.com/curiosidades-pag2.htm
É importante lembrar que a Dança de Salão cresce no cotidiano brasileiro, em virtude de atrair grandes benefícios para a saúde fisica, mental. Os benefícios observados são: melhorar da alto estima, melhorar dos batimentos cardiacas, o raciocínio, desenvolver o bom relacionamento entre as pessoas praticantes da dança, servir como terapia contra o estresse etc.
História dos Ritmos
A dança sertaneja moderna tem suas origens nas danças sertanejas brasileiras. O termo "Sertanejo" foi inicialmente cunhado pelos portugueses no período das navegações para definir o interior da nova terra, diferindo-o do litoral. Mais tarde, aplicou-se ao interior do país de um modo geral. Assim, sendo o Sertão Brasileiro extremamente vasto, compreendendo as regiões interioranas do país desde o Sul ao Nordeste brasileiro, e tendo em sua história processos de colonização e choques culturais de diversos povos, percebemos inicialmente uma pluralidade ímpar na formação das Danças Sertanejas Tradicionais. Esta mescla de gêneros europeus, indígenas e por vezes africanos originou diversas danças pelo Brasil, levando-se em conta as particularidades históricas e culturais supracitadas de cada região.
Observa-se que o estilo de Dança Sertaneja Moderna (também conhecida como Dança Caipira Sertaneja ou Sertanejo Universitário) tem se propagado e sofrido mutações com maior intensidade em regiões da Grande São Paulo e interior deste estado, como nas cidades de Taboão da Serra, Embu, Cotia, ABC Paulista eRegião Metropolitana de Campinas, sendo toda esta região geográfica hoje o polo de vanguarda da Dança Sertaneja.
Podemos classificar hoje a Dança Sertaneja Moderna como pertencente á família das Danças a Dois ou Danças de Salão, que caracterizam-se pelo improviso dado pela comunicação intrínseca que ocorre entre o par durante a dança (comunicação esta chamada por seus praticantes de "condução"), onde temos um "condutor" e um "conduzido". Esta compatibilidade entre o Sertanejo e outras danças em casal acabou por gerar, na Dança Sertaneja, grande influência e incorporação de movimentos de outros gêneros de danças de salão com forte presença no Interior Paulista e Grande São Paulo, sendo em maior grau o Forró, oSamba-Rock, e o Country; e mais recentemente o Zouk e o West Coast Swing.gabriel frizon
O vanerão ou vanera tem se propagado na região sul do país, sob forte influência das culturas locais, embora possua forte ligação com o baião e o vanerão nordestino. Paralelamente é encontrado junto a outros estilos de dança em bares e bailes do gênero, assim como o country.
Na região Centro-Oeste é comum os chamados "bailões", que apresentam as músicas sertanejas de toada mais animada, predominantemente das três últimas décadas do século XX. O estilo de dança é simples, sempre em par, comumente com passos de baião e xote. O chamado "dois pra lá, dois pra cá" é o passo predominante, o que levou o estilo a se popularizar nos bailões pelo fácil acompanhamento.
Primeira era
Atualmente, a música sertaneja de raiz ainda sobrevive, sendo divulgada, por exemplo, por Mazinho Quevedo, Daniel ou Inezita Barroso, com seu programa Viola Minha Viola.
Segunda era
Uma nova fase na história da música sertaneja teve início após a Segunda Guerra Mundial, com a incorporação de novos estilos como polca europeira, os instrumentos (como o acordeom e a harpa).[1] A temática vai tornando-se gradualmente mais amorosa, conservando, todavia, um caráter autobiográfico.[nota 2]
Alguns destaques desta época foram os duos Cascatinha e Inhana, Irmãs Galvão, Irmãs Castro, Sulino e Marrueiro, Palmeira e Biá, o trio Luzinho, Limeira e Zezinha (lançadores da música campeira) e o cantor José Fortuna (adaptador da guarânia noBrasil). Ao florzinha da década de 1970, a dupla que mais se destacou foi Milionário e José Rico que modernizou o sertanejo e sistematizou o uso de elementos da tradição mexicana mariachi com floreios de violino e trompete para preencher espaços entre frases e golpes de glote que produzem uma qualidade soluçante na voz.(Milionário e José Rico também são conhecidos no meio sertanejo como "Os Pais Do Sertanejo Moderno")[1] Outros nomes, como a dupla Pena Branca e Xavantinho, seguiam a antiga tradição caipira, enquanto o cantor Tião Carreiro inovava ao fundir o gênero com samba, coco e calango de sexo.
Terceira era
A introdução da guitarra elétrica e o chamado "ritmo jovem", pela dupla Léo Canhoto e Robertinho, no final da década de 1960, marcam o início da fase moderna da música sertaneja. Um dos integrantes do movimento musical Jovem Guarda, o cantor Sérgio Reis passou a gravar na década de 1970 repertório tradicional sertanejo, de forma a contribuir para a penetração mais ampla ao gênero. Renato Teixeira foi outro artista a se destacar àquela altura. Naquele período, os locais de performance da música sertaneja eram originalmente o circo, alguns rodeios e principalmente as rádios AM. Já a partir da década de 1980, essa penetração estendeu-se às rádios FM e também à televisão - seja em programas semanais matutinos de domingo ou em trilhas sonoras de novela ou programas especiais.[nota 3]
Durante os anos oitenta, houve uma exploração comercial massificada do sertanejo, somado, em certos casos, à uma releitura de sucessos internacionais e mesmo da Jovem Guarda. Dessa nova tendência romântica da música sertaneja surgiram inúmeros artistas, quase sempre em duplas, entre os quais, Milionário e José Rico (que também teve grande destaque e acensão), Trio Parada Dura, Chitãozinho & Xororó, Matogrosso & Mathias, Leandro & Leonardo, Zezé Di Camargo e Luciano, Chrystian & Ralf, João Paulo & Daniel, Chico Rey & Paraná, João Mineiro e Marciano, Gian e Giovani, Rick & Renner, Gilberto e Gilmar, além das cantoras Nalva Aguiar e Roberta Miranda. Alguns dos sucessos desta fase estão "Sonhei Com Você", de José Rico e Vicente Dias, "Fio de Cabelo", de Marciano e Darci Rossi, "Apartamento 37", de Leo Canhoto, "De Igual Pra Igual", de Roberta Miranda e Matogrosso, "Pense em Mim", de Douglas Maio, "Entre Tapas e Beijos", de Nilton Lamas e Antonio Bueno, "É o Amor", de Zezé Di Camargo e "Evidências", de José Augusto e Paulo Sérgio Valle.
Houve uma crescente influência da música country norte-americana e da estética cowboy, observada nas suas vestimentas características e também no maior interesse pelas festas de rodeio e feiras agropecuárias, palcos para os novos cantores.[2]
Contra esta tendência mais comercial da música sertaneja, reapareciam nomes como da dupla Pena Branca e Xavantinho, adequando sucessos da MPB à linguagem das violas, e surgiam novos artistas como Almir Sater, violeiro sofisticado, que passeava entre as modas de viola e os blues. Na década seguinte, uma nova geração de artistas surgiu dentro do sertanejo disposta a se reaproximar das tradições caipiras, como Roberto Corrêa, Ivan Vilela, e Miltinho Edilberto.
Quarta era - Sertanejo Universitário
Atenta, a indústria fonográfica lançou na década de 2000 um movimento similar, chamado por alguns de sertanejo universitário, com nomes como Guilherme & Santiago, Maria Cecília & Rodolfo, João Bosco & Vinícius, César Menotti & Fabiano, Jorge & Mateus, Victor & Leo, Fernando & Sorocaba, Gusttavo Lima, Luan Santana, Michel Teló, Marcos & Belutti, Thaeme & Thiago, Cristiano Araújo, Lucas Lucco, Henrique & Juliano, Fred & Gustavo, Matheus e Kauan, Henrique & Diego, Israel Novaes, Munhoz & Mariano, Loubet, Pedro Paulo e Alex,João Neto & Frederico. Como esse movimento não para e ganha cada vez mais adeptos, o mercado que antes tinha como foco de surgimento de duplas e artistas sertanejos no estado de Goiás, hoje tem eleito novos ídolos do estado de Mato Grosso do Sul como a revelação escolar Luan Santana e a dupla Maria Cecília & Rodolfo. Porém, Goiás não deixou de revelar nomes no cenário nacional, surgiram os já citados Jorge & Mateus e João Neto e Frederico sem falar de artistas vinculados ao sertanejo mais massificado da década anterior, como Guilherme & Santiago,Bruno & Marrone, Edson & Hudson, e outros.
Salsa
Origem da palavra
Nos EUA, a palavra salsa significa molho para dar sabor – foi o termo
que os produtores comerciais encontraram para definir o gênero. Lembra
algo quente, picante.
Países em que o gênero faz parte da cultura popular
Cuba, Porto Rico e alguns bairros Nova York e Miami (EUA); México,
Peru e Chile; E ainda, em muitos clubes da Colômbia e Venezuela, a salsa
é dançada ao som e ritmo da Cumbia.
Alguns Intérpretes
Célia Cruz, Glória Estefan, Oscar D’Leon, Willie Colon, Lalo
Rodriguez, Tito Nieves, Ricky Martin e a Orquesta de La Luz (japonesa).
Como foi surgindo a Salsa
Há uma série de controvérsias quanto à sua origem. Veja a seguir as três possibilidades mais aceitas:
- Origem cubana: O son – conhecido como a salsa cubana – originou-se do danzón, dança parecida com um bailado medieval, uma mistura de derivados hispânicos e elementos africanos, bastante praticada em Cuba no século XIX.
- Origem porto riquenha: Desde 1800, Cuba sempre exerceu enorme influência nos estilos musicais de Porto Rico como o son, danzón, guaracha, rumba e bolero. Por sua vez, Porto Rico possuía alguns ritmos próprios: bomba, seis e plena. Da fusão de todos esses estilos musicais, várias fontes afirmam ser esta a possibilidade do surgimento da salsa porto riquenha.
- Origem novaiorquina: A partir de 1920, devido a grande imigração de cubanos e porto riquenhos, surgiu o EL Barrio (bairro latino de Nova York). Com eles vieram também a música e cultura de seus países originais. Esta música se misturou ao som das Big Bands de swing e jazz muito populares nos EUA nos anos 40.
Nas décadas de 40 e 50, surge o mambo que atinge o seu apogeu com as
bandas de Machito e os porto riquenhos Tito Puente e Tito Rodriguez, que
incorporaram influências de solos jazzísticos. Para muitos, a salsa é
uma versão apimentada do mambo, enquanto que alguns músicos como o
próprio Tito Puente não aceitam este termo, afirmando que a salsa como
música não existe.
Nos anos 60, ocorreu um fenômeno denominado salsa boom: foi quando
este gênero começou a ser tocado e dançado em diversas partes do mundo.
No final da década de 70, a salsa abandonou os temas que abordavam a
realidade dos bairros latinos em favor de letras românticas. Com isso,
apesar das críticas, o gênero começou a mudar de estilo. Atualmente,
Miami e Porto Rico são os lugares onde aparece uma salsa moderna,
enquanto em Cuba, devido ao regime político, o gênero estagnou-se.
Com tantas variantes da salsa, o importante é aprender o princípio
básico ensinado nas escolas de dança de salão. Se eventualmente algum
dia você tiver contato com uma salsa “diferente”, utilize os seus
conhecimentos adquiridos e adapte-os. Lembre-se do bom senso. “¡Vamos a
bailar el ritmo caliente!”
Roda de Casino: salsa em grupo
Apareceu primeiramente em Havana, porém hoje faz sucesso em toda a
Europa. É a salsa dançada em grupo, em que um dos dançarinos “canta” os
passos e todos os demais o acompanham, em uma coreografia. Extremamente
divertida e contagiante, a roda de casino sempre é um sucesso.
Bachata
A BACHATA, em sua música e dança, se originou nos campos e vizinhanças rurais da República Dominicana. O ritmo emergiu na década de 60 e por
conta da popularidade da salsa e do merengue, que já tocavam em rádios
populares, os músicos que tocavam bachata foram forçados a desenvolver
seu próprio sistema de produzir e distribuir sua música, já que era
pouco conhecido fora dos guetos. As origens do termo "bachata" são
desconhecidos, tendo na República Dominicana, pelos habitantes, vários
significados em diferentes localidades.
As músicas tratam geralmente de assuntos românticos: o gênero musical
foi denominado como "amargue" e depois chamado de bachata. Tendo o
estilo romântico latino-americano como destaque nas canções, não podemos
deixar de citar a semelhança com outro estilo bem conhecido pelos
brasileiros: o bolero. A dança é conhecida pela sensualidade e leveza
dos movimentos dos quadris e do corpo. O passo básico é executado por
uma série de etapas simples que produzem um movimento para frente e para
trás ou lateral.
Juan Luis Guerra e o grupo dominicano Aventura são os mais conhecido do
gênero. Destacam-se também nomes como Luis Vargas, Raulin Rodriguez,
Zacarias Ferreira, Reyes frank, Monchy y Alexandra, Andy Andy, Leonardo
Paniagua e Joe Veras.
Zouk
Como foi surgindo a lambada
1a fase
A dança teve suas origens na evolução do modo de dançar o carimbó
(ritmo africano da região amazônica). Devido a proximidade geográfica
com o Caribe, a música sofreu influências de ritmos como a cumbia e o
merengue. O carimbó começou a ser dançado a dois e devido ao sucesso na
região migrou para o nordeste. A partir daí, sofreu influências do
forró, e chegou ao sul da Bahia, em Porto Seguro, já com o nome de
lambada e com compasso quaternário (pois no norte era dançado com
compasso binário, como o merengue).
Devido à forma de se dançar com as pernas do casal muito unidas, o
ritmo também era chamado de “rala-coxa”. Neste período surgiram as
lambaterias. A lambada dessa fase era marcada lateralmente com dois
movimentos para cada lado. O carnaval baiano conseguiu lançar a lambada
para o sudeste do país, mas a força dessa primeira explosão durou apenas
uma temporada.
2a fase
Ironicamente, dois empresários franceses foram os responsáveis pelo
nova fase de sucesso do ritmo. O grupo Kaoma, lançado por eles na
Europa, estourou no mundo inteiro até no Japão, com a música Chorando se
Foi (versão de um sucesso boliviano), retornando assim ao sudeste do
nosso país em 1989. Foi a partir dessa época que foram incorporados na
dança os muitos giros e passos acrobáticos, o que para muitos
descaracterizou a dança da 1a fase na qual o casal dançava bem junto.
Depois de um intenso período de gravações de música de lambada (em
que vários grupos e cantores pegaram “carona” no sucesso do ritmo), a
lambada brasileira como música praticamente desapareceu. As pessoas que
gostavam da dança foram buscar no exterior músicas que permitissem
continuar a prática da lambada.
Como foi surgindo o Zouk no Brasil
Foi aí que o zouk – significa festa em dialeto creole – surgiu como
música alternativa para se dançar a lambada. O zouk é uma dança
caribenha praticada nas ilhas de colonização francesa (como Guadalupe,
Martinica e San Francisco). Nós importamos a música para podermos
continuar a praticar a nossa dança, já que os compositores brasileiros
não gravavam mais lambadas. Com a introdução do zouk, a dança volta a
evoluir como qualquer outro gênero que sofre influências com o passar do
tempo, diferindo da lambada original, adquirindo movimentos mais
suaves. No Caribe, o zouk como dança difere do que temos no Brasil, pois
o que se dança aqui é uma evolução da lambada ao som de zouk.
Dessa forma, o gênero musical que fez com que as pessoas voltassem a
se interessar por dançar a dois, praticamente desapareceu das pistas do
país. O zouk, diferentemente, se popularizou e se expandiu por todo o
Brasil e exterior.
Pesquisa baseada em alguns sites na Internet e outra pequenas fontes.
Forró
O forró e o samba possuem raízes comuns, ou seja, ambos se originaram
da mistura de influências africanas e européias. “Na música nordestina,
um toque indígena, uma pitada européia, um tempero africano; é só
degustar…” já citava um dos especialistas no assunto.
O batuque – dança de roda com que os africanos mostravam a sua
cultura – foi o tronco principal no que diz respeito à formação da
música popular no Brasil. Dele surgiram diversas variações que se
espalharam tanto em áreas urbanas quanto rurais sob vários nomes e
estilos próprios conforme a região do país.
Os registros oficiais do forró
Origem da palavra
Encontramos duas possíveis origens para o nome: a mais popular,
defendida por Luiz Gonzaga, diz que forró viria do inglês “for all” –
para todos – que designava os bailes realizados por ingleses em
Pernambuco no início do século e que eram abertos a todos. Nestes bailes
tocavam todos os tipos de música e também o ritmo precursor do forró
atual. A segunda versão é dada pelo historiador e pesquisador da cultura
popular Luís da Câmara Cascudo, que diz que a origem é o termo africano
“forrobodó″, que significaria festa, bagunça. Em alguns povoados
pequenos do país (como na Ilha Grande- RJ ou na Ilha do Mel- PR) forró
significa bailão popular ou arrasta pé, onde se dança de tudo.
Algumas ramificações do forró
- Como dança e música: baião, xote, xaxado, coco, vanerão, quadrilhas juninas …
- Como música: forró malícia (principal representante é Genival Lacerda), lambaforró, oxentemusic …
A primeira música
Consta como sendo “Baião”- (1946) de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, porém é possível existirem gravações anteriores.
Como surgiram os ritmos que compõem o forró
O baião: sua origem remonta ao século XIX, no
nordeste do país, mas faltam informações precisas para esse início.
Segundo alguns, a palavra vem de ” baiano”. O baião veio do lundu e era
dançado em roda; um dos presentes intimava os outros a dançar por meio
de umbigadas e toques de castanholas. A popularização do ritmo se deu
mesmo a partir da década de 40, com Luiz Gonzaga, pernambucano que veio
para o Rio de Janeiro e gravou inúmeras músicas, que falavam do
cotidiano nordestino. Esse tipo de baião cantado sofreu influências de
outros gêneros, como o samba e a conga. Nos anos 70, Gil e Caetano com o
tropicalismo e o interesse em resgatar os ritmos genuinamente
brasileiros, deram nova força ao baião.
O baião apresenta diferenças regionais e de época. Existe o baião de
Pernambuco, que é o tradicional, tocado com sanfona, triângulo e
zabumba, cujos maiores representantes são Luiz Gonzaga e Dominguinhos.
Já o baião de Fortaleza (grupo Mastruz com Leite) incorporou
instrumentos mais modernos, como guitarra e bateria.
O xote: gênero de origem européia que surgiu dos
salões aristocráticos da época da Regência – final do séc XIX. Conhecido
originalmente com o nome schottisch, dominou no período do Segundo
Reinado incorporando-se depois às funções populares urbanas, passando a
ficar conhecido como chótis e finalmente xote. Saiu dos salões urbanos
para incorporar-se às regiões rurais, onde muitas vezes aparece com
outras denominações.
O xaxado: o nome provém do som que os sapatos faziam
no chão ao se dançar; é uma dança do agreste e sertão pernambucano,
bailada somente por homens, que remonta da década de 20. O
acompanhamento era puramente vocal, melodia simples, ritmo ligeiro, e
letra agressiva e satírica. Tornou-se popular pelos cangaceiros do grupo
de Lampião.
O coco: dança de roda do norte e nordeste do Brasil,
fusão da musicalidade negra e cabocla. Acredita-se que tenha nascido
nas praias, daí a sua designação. O gênero sofreu várias alterações com o
aparecimento do baião nas caatingas e agreste. Como compositor que
popularizou o ritmo podemos citar Jackson do Pandeiro.
O vanerão: é o forró dançado no sul do país.
Caracteriza-se por ser uma dança em que os pares giram pelo salão com
imensa mobilidade e rapidez.
As quadrilhas juninas: são de natureza rural, da
tradição européia, do culto ao fogo, anteriores ao cristianismo. A
Igreja Cristã adaptou a festa de São João para absorver os cultos
agrários pagãos. No Brasil a festa é acompanhada de muita música e
dança: a quadrilha (dança das Cortes européias), o baião, o xote entre
outros.
A partir dos anos 90, o forró começou a sofrer alterações em relação
ao seu perfil original com o surgimento de novos grupos musicais e o
sucesso que fez entre os jovens. “A maioria destes grupos se formou após
a febre da lambada, e a música que eles fizeram foi chamada de
lambaforró ou oxentemusic no nordeste e forró universitário no sudeste.
A dança também se modificou, assimilando passos da lambada
(principalmente os giros)” afirma Dominguinhos. Diz, ainda, “que da
mesma forma que o pagode ressuscitou sambistas antigos, como Martinho da
Vila e Paulinho da Viola, os novos grupos de forró ajudaram a divulgar o
gênero e suscitar interesse nos velhos mestres, como ele e Gonzagão”.
Podemos concluir, portanto, que o forró é um caldeirão de culturas de
várias épocas e regiões que vai se modificando e se adaptando a cada
geração.
Samba de Gafieira
O ritmo hoje
Pode-se dizer que no meio da dança de salão de São Paulo e Rio de
Janeiro o samba de gafieira é o gênero mais dançado atualmente.
A procura pelo gênero tem aumentado sensivelmente desde meados da década
de 90. Consequentemente novas gerações de dançarinos apareceram e
invadiram as pistas com infinitos movimentos novos. Novos estilos foram
criados, porém percebe-se que atualmente há uma tendência da mescla da
modernidade com o samba de gafieira tradicional.
Origens e evolução do ritmo
Existem muitas opiniões diferentes entre pesquisadores sobre o origem
do samba, porém a maioria concorda que as raízes vêm da mistura de
influências africana e européia. Concordam, também, que a denominação
genérica de batuque era dada para a dança e o ritmo com que os africanos
mostravam a sua cultura. O batuque foi o principal tronco da
manifestação musical popular no Brasil e dele surgiram diversos ramos e
tendências que se espalharam por todo o território nacional (tanto em
áreas urbanas quanto rurais) sob diversos nomes, ganharam estilos
próprios e instrumentos de sons diferentes.
É importante salientar que o batuque era uma dança de roda, não se caracterizando ainda como dança de salão.
- Origem da palavra samba => semba => umbigada (dialeto luanda)
Os primeiros registros da palavra apareceram no nordeste em um texto
impresso no começo do século XIX por um padre chamado Lopes Gama.
- A primeira música
Oficialmente foi em 1917 com a gravação de Pelo Telefone da dupla
Donga/Mauro de Almeida. Alguns analisam que essa música possui
características fortes que lembram muito o ritmo maxixe e, que portanto,
não é samba. Há outras versões que dizem existir outras gravações de
samba que datam entre 1912 e 1914.
- Algumas ramificações do samba
a) samba como tipo de dança: samba de gafieira, samba no pé (samba de carnaval), samba rock, pagode …
b) samba como tipo de música: samba de breque, samba canção, samba enredo, bossa nova, partido alto, samba reggae, samba funk …
Nos séculos XVII e XVIII dois tipos de ritmos de influência
estrangeira se firmam como sustentáculos da música brasileira: o lundu,
de origem africana com base no batuque e a modinha de origem portuguesa.
Para alguns o lundu é o precursor do maxixe – um dos primeiros ritmos
da dança de salão brasileira. Outros acham que a polca (dança de salão
da Boêmia que tornou-se mania no Rio de Janeiro no século XIX) e a
habanera (dança cubana) exerceram grande influência para a formação do
maxixe. Nessa época, também surgia o choro, gênero de interpretação
musical carioca.
O maxixe era dançado em gafieiras e cabarés e não era bem visto pela
sociedade, pois não atendia à moral e aos bons costumes da época. Nesses
recintos os homens de status buscavam diversão com mulheres de classes
inferiores ou meretrizes. Era uma dança coreograficamente difícil de ser
bem dançada, exigindo dos dançarinos um bom preparo físico. Por causa
dos seus requebros, dava aos estrangeiros a impressão de sensualidade.
Na década de 30 desse século, o maxixe foi transformando-se ou
cedendo lugar para um novo estilo de dança: o samba. É válido lembrar
que o samba como ritmo expresso através de instrumentos musicais, surgiu
antes da dança e pode ter firmado as suas características principais
com a evolução da indústria fonográfica.
Nessa época o ambiente da música popular brasileira era um aglomerado
de influências. O Rio de Janeiro, sendo a capital do Brasil, era a
cidade que ditava a moda no país. Recebia muitos migrantes baianos, que
tiveram participação importante na formação do que futuramente
chamaríamos de samba de carnaval. Nos casarões em que algumas tias
baianas moravam eram dadas festas que chegavam a durar uma semana, onde
comiam-se pratos típicos, tocava-se e dançava-se choro (na sala da
frente) e samba (no quintal), pois este era mal visto pela polícia.
O samba de gafieira firmou-se na década de 40 no Rio de Janeiro como
dança de salão, mas continua evoluindo até hoje, absorvendo influências
das mais diversas danças. Aos salões paulistanos, o samba de gafieira
começou a ser introduzido na década de 90, principalmente, com a vinda
do coreógrafo João Carlos Ramos e outros dançarinos cariocas. Vale
acrescentar que existem diferenças de estilo entre as escolas.
Um fenômeno interessante é que apesar do samba de gafieira estar cada
vez mais sendo dançado em São Paulo, o público é exclusivamente de
pessoas ligadas à dança de salão, diferentemente das febres que agitaram
a cidade, como o pagode e o forró, que ficaram populares entre outras
tribos – adolescentes e freqüentadores de danceterias convencionais.
“Foi possivelmente na década de 80 que o samba de gafieira começou a
perder a sua forma original de se dançar, pois nota-se a inclusão de
diversos passos de tango a partir daí, como as sacadas batizadas de
pernadas no samba”, observa o coreógrafo João Carlos Ramos.
Sabe-se, ainda, que na década de 30 a presença de argentinos – que
dançam tango – era marcante nos portos do Rio de Janeiro, agora o quanto
isso foi influenciar na formação do samba de gafieira, não saberíamos
explicar.
Conclui-se que a dança de salão é uma manifestação popular, portanto
as alterações ou transformações vão ocorrendo naturalmente nos salões de
baile, conforme a região e a época.
Um professor ou uma escola não podem ter a presunção de dizer que a
dança ensinada em uma escola séria está errada e que a dele é melhor ou a
mais correta. Simplesmente, os estilos são diferentes.
Samba Funkeado
O Samba-Funk é um subgênero musical resultante da fusão do samba brasileiro ao funk norte-americano e criado no final da década de 1960 pelo pianista Dom Salvador e o seu Grupo Abolição (que se mais tarde tornaria a Banda Black Rio).
Artista como Tim Maia e Jorge Ben Jor também incursionaram pelo gênero.
Tango
A origem do tango, assim como a de outros ritmos, é popular, sofrendo
preconceito inicial por parte da camada mais favorecida da população. É
uma dança sensual, trágica, elegante e performática, em que a emoção
prevalece.
Os registros oficiais do Tango
Origem da palavra tango
Tangô, imitação da batida no tambor (africano). O nome designava a música e o local onde se dançava.
A primeira música
Surgiu no final de 1880.
Algumas ramificações do tango
- Tango de salão;
- Tango-dança (tango de espetáculo);
- Tango-valsa (diferente de valsa vienense);
- Milonga (além de ser um ritmo, é o local onde se dança tango, tango-valsa e milonga).
Como foi surgindo o Tango
O tango apareceu em Buenos Aires a partir do final do século passado
derivando da habanera, da milonga e de certas melodias populares
européias. Nos salões, ele começou a ser dançado nas décadas de 30 e 40.
A maneira de dançar o tango foi se modificando e evoluindo de acordo
com a época. Entre 1870/1900, dançava-se uma coreografia sem música
definida (podia ser valsa, polka ou habanera). É a partir do fim de 1880
que surge o tango como música. A coreografia que se dançava era
totalmente improvisada, com muitas paradas chamadas “cortes” (o
dançarino parava de dançar para fazer poses com a sua parceira) e
“quebradas” ( movimentos de cintura imitados dos negros). Os pares
dançavam muito unidos, o que era escândalo para a época. É desta época a
figura chamada de “parada”.
Nas duas décadas seguintes, o desenho realizado no chão com os pés é o
que é valorizado na dança. É desta época os passos denominados
“meia-lua” e “oito”. Nesta fase os pares se distanciam e os corpos
formam um arco, provavelmente em função da criação do desenho no piso.
Entre 1920 e 1940, a postura dos dançarinos se modifica mais uma vez,
tornando-se mais elegante; é quando surge o tango de salão. Já não
interessa apenas o dançar e sim como dançar. É na década de 40 que se
inicia a massificação do ritmo, pois foi quando mais se dançou o tango.
Porém não houve um ganho na qualidade. Apenas nas décadas de 50 e 60 que
os famosos “ganchos” e suas variações- tão popularizados no tango de
apresentação- aparecem. Em 1970 a maior influência que o ritmo sofre é a
do ballet clássico.
A paixão atual do mundo pelo tango se deve em grande parte pelo
espetáculo “Tango Argentino” (de 1983) , produzido por Cláudio Segovia e
Héctor Orezzoli, apresentado com sucesso na Europa e América. A partir
deste espetáculo se revitalizou no mundo o interesse pelo aprendizado do
ritmo. Segundo Segovia o espetáculo criou o tango-dança, que não
existia antes (tango como espetáculo) e despertou o interesse e o desejo
de aprender a dançar. Diz também que o tango não é um ritmo que se
aprende em poucas aulas. “A colocação do corpo, a cabeça, o olhar, os
ombros, os braços, o tórax, as pernas, saber caminhar com passos largos e
elegantes, é um processo que pode levar muito tempo. Depois de tudo
isso, pode-se começar a aprender os passos.” , completa Segovia.
No Brasil, no início deste século, o que se chamava de tango
brasileiro era em realidade o maxixe, pois foi a forma que os nossos
compositores encontraram para burlarem o preconceito deste ritmo
genuinamente nacional e precursor do samba.
Se você quiser saber mais detalhes sobre o tango recomendamos a
consulta do livro História da Dança, de Luis Ellmerich e do informativo
Buenos Aires Tango. O texto acima teve a valiosa contribuição do
dançarino de tango Júnior.
O Tango é uma dança que nos apaixona pelo prazer do abraço. O
entrelaçar complexo das pernas e pés que nos deixa atônitos só é gerado,
pelo contato dos corpos conectados pelo por este abraço.
A dança que vem de nossos vizinhos argentinos; hoje, invade as
“milongas”, práticas de dança e bailes, de inúmeras cidades brasileiras,
onde o ritmo é o carro-chefe, chamariz para tangueiros inveterados.
O Espaço de Dança Andrei Udiloff reúne uma equipe de cinco professores,
especialistas em Tango e suas derivações, oferecendo aos dançarinos um
planejamento de curso completo, desde o nível iniciante no Tango 1, até
módulos avançados nas turmas de cores, existentes a mais de 6 anos. Além
disso, o aluno poderá adequar-se ao dia que melhor lhe convier, pois,
temos turmas de vários níveis todos os dias da semana.
Dentre os estilos que compõem o universo do Tango, a escola oferece:
- Tango de Salão (estilo tradicional de tango, dançado em todos os salões de tango)
- Tango Nuevo (estilo inovador, surgido nos últimos anos, onde novas propostas de movimento são incorporadas ao tango)
- Milonga (ritmo mais ágil, entrecortado e precursor do tango)
- Técnica de Tango para Mulheres (estruturação específica da técnica feminina para a dança)
Ultrapassando o tradicional cenário da rosa vermelha, do terno risca
de giz, da saia com racho e meias arrastão; o Tango hoje, se
recontextualiza e permite os “jeans”, tênis e o que você escolher para
dançar. Lógico, se seu desejo é mesmo vestir-se de vermelho com saltos
altíssimos ou sentir-se elegante em seu termo de melhor corte, vá em
frente! O Tango também permite esta elaboração.
Toda esta variação de características no mundo do Tango atual, nos
mostra o quanto a dança está sendo difundida em todos os lugares do
mundo, por pessoas diferentes, de faixas etárias variadas, haja visto a
trilha sonora de tangos eletrônicos, como Gotan Project, Otros Aires,
Narcotango, etc; que contribuiu para o interesse do jovem na dança.
Para ouvir e dançar ao som de bons tangos, recomendamos o que há de melhor no gênero, Tangos de grupos “paulistanos”:
- Gato Negro (CD Gato Negro)
- De Puro Guapos (CD De Puro Guapos ao vivo e CD Com a corda toda)
- Trio Jogando Tango (CD ao vivo, tá saindo agora)
Bolero
O bolero é um ritmo que mescla raízes espanholas, com influências locais de vários países hispano-americanos.
Surgiu no Caribe, mas sofreu modificações,
especialmente desenvolvendo temas mais românticos e rítmo mais lento.
O Bolero praticado no Brasil é diferente da forma como ele é praticado
no mundo inteiro. Podemos dizer que é uma dança em desuso pelo mundo
pois é muito pouco dançado, mas aqui fazemos questão de dançar bastante
bolero e influenciar no Brasil para a sua manutenção por ser a dança
mais fácil de se aprender tonando-se assim a porta de entrada para
todos que querem dançar bem qualquer rítmo de salão.
O Bolero é fácil, é bonito, é gostoso, e temos orgulho de ter criado a
maioria dos passos que são feitos hoje no Brasil, principalmente porque
o Brasil é o país onde mais se dança Bolero e onde mais se cria
figuras de bolero, fazendo com que se torne uma dança mais performática
e interessante.
West Coast Swing
O West Coast Swing é a dança oficial do estado da Califórina (EUA) 1. É
uma dança de casal para se dançar principalmente músicas como blues,
soul music e pop dance. Caracteriza-se por um estilo suave e elástico de
movimentações da mulher, com muita improvisação e interpretação musical
2. O objetivo é oferecer um aspecto visual sensual e charmoso a quem
assiste.
Como surgiu o West Coast Swing?
O West Coast Swing é um estilo de Swing, derivado do Lindy Hop 3.
Começou a se desenvolver no final da década de 30, nos salões de baile
em San Diego e Los Angeles (Calofórnia, EUA) 2. Ele é dançado sobretudo
num deslocamento em linha reta da mulher (slot), favorecendo muitos
giros e improvisação.
Há diferentes versões para a origem do West Coast Swing (veja "A
história do West Coast Swing", Kiko Fernandes 4). A mais provável é que
ele tenha evoluído durante a segunda guerra mundial nos clubes noturnos
de Los Angeles. As pistas desses clubes se tornaram muito lotadas de
dançarinos. Para evitar as constantes trombadas, os dançarinos começaram
a organizar a dança numa linha reta de deslocamento. Com isso, mais
pessoas conseguiam ocupar um espaço na pista.
Qual a diferença entre West Coast Swing e Lindy Hop?
Podemos simplificar em três diferenças básicas: música, linha (slot) e balanço.
O Lindy Hop é o estilo mais antigo e tradicional para se dançar músicas
de Jazz e Big Bands da época de 1920 à 1950. Já o West Coast Swing é
usado para dançar blues, soul music e pop dance, desde clássicos
musicais da década de 50 até os dias de hoje.
CHA CHA CHA
Cha cha chá é um estilo de dança latino-americano derivado da rumba, do mambo e do danzon cubano.
Na dança de salão é popularmente chamado por
cha-cha. Inspirado no som dos pés dos dançarinos ao arrastá-los pelo
chão, esse estilo acabou tornando-se independente, com características
próprias de música e dança. Popularizou-se no mundo com as formações
das Big Bands, onde havia claro predomínio de instrumentos de sopro.
O Cha cha existe hoje ainda no mundo de competição,
da ballroom dance, e praticamente só nesse ambiente ele resiste
enquanto dança. É uma música muito boa para se fazer coreografias para
show.
Country Americano
A dança country nasceu junto com a música country, em
cidades como Nashville e Santa Fé, no sul dos Estados Unidos da América,
no começo do século XIX, quando imigrantes de Inglaterra que não
encontravam trabalho nas colônias do nordeste partiam para o oeste em
busca de terra e ouro. Viajavam a cavalo, em grupos, montando
acampamento nas paradas dos trajetos longos e cansativos. Nessas
paradas, todos se reuniam em torno de fogueiras, cantavam e dançavam ao
som de violões, banjos, bandolins e rabecas. O ritmo era mais lento do
que o do country que se ouve nas rádios hoje em dia, e havia uma forte
influência de ritmos sulistas como o blues e o folk. As pessoas
inventavam passos para as músicas, e decoravam pequenas coreografias.
Com a colonização do oeste e do sul dos Estados Unidos, a música e a
dança country cresceram e firmaram suas raízes nos bares das pequenas
cidades, os famosos saloons dos filmes de faroeste.
Tipos de dança
Existem, basicamente, três tipos de dança:
- Singles Dance, Line Dance ou Honky Tonk - dança sem par, em fila, formando coreografias, onde cada um pode colocar seu estilo, giros diferentes, desde que não mexendo na estrutura básica da coreografia.
- Two-Step - passo a dois, coreografado, dançado livre ou em círculos, como em uma quadrilha.
- Partner Dance - dança de par, a mais parecida com a nossa dança de salão, onde não existe coreografia e a sequência de passos é definida pelo comando do cavalheiro.
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